Apresento minha candidatura com um pouco de atraso. Não cogitava me candidatar até receber algumas manifestações de apoio e incentivo que considero bastante relevantes. Não pensava em me candidatar pois, apesar de me considerar à altura do cargo, sei da responsabilidade que é ser técnico da sub-21: não basta saber escalar e conhecer o engine do jogo, tem que fazer um trabalho sério na base para que a seleção principal colha os frutos posteriormente. É um trabalho duro, mas que, felizmente, para aquele que assumirão o cargo ao fim dessa eleição, será facilitado pela atuação brilhante da CBBB. Sem ela, seria infinitamente mais complicado fazer o trabalho. Então, pra começar, deixo meus agradecimentos aos que tem trabalhado duro como scout e abastecendo a chefia da sub-21 com dados cada vez mais confiáveis.
Essa é a segunda vez que me candidato, e posso dizer que a primeira candidatura foi um dos meus momentos mais agradáveis e frutíferos aqui no BB. Eu tinha acabado de subir para a LN e concorri contra o Bonomi na primeira eleição dele. Para minha surpresa, perdi por pouco, entrei na briga sem grandes pretensões de vencer. Mas o melhor daquela experiência foi que, modéstia à parte, as melhores discussões pré-eleitorais que já houve aqui foram as daquela eleição. Quem acompanhou deve se lembrar que foi dali que surgiu o embrião do que hoje é a CBBB; a seleção principal estava em crise e ali foi um momento de tomada de consciência de que o Brasil precisava fazer um trabalho sério na base, garimpando os melhores talentos e ajudando os managers a tirarem o máximo de suas promessas.
Bom, estou no jogo desde o fim da temporada 2. Passei 3 temporadas na III, 2 na II e vou agora para minha 5ª temporada na LN, sempre melhorando (acabei de ser vice-campeão da copa, teria ganho se o raonne não tivesse mandado quebrar meu pivô titular no primeiro quarto da final

). Sou extremamente rigoroso com os treinos, e não é à toa que já consegui formar 3 armadores titulares de seleção, todos eles treinados por mim desde os 18 anos, e que fizeram carreira nas sub-21 de seus países e depois se firmaram na principal. São eles o Vukovski (Bulgária), Alexandrov (Hungria) e o Mirko Sparamonti que deixará a seleção brasileira agora, aos 26 anos, depois de servi-la desde os 21.
Caso eu seja eleito, priorizarei os jogadores mais versáteis em detrimento daqueles com monoskills. Darei muita ênfase na defesa. Acredito que o ritmo ofensivo seja algo muito importante no jogo, então aqueles jogadores que tenham bastante passe e controle de bola serão bem vistos também. E não preciso dizer que ofensivamente o Brasil fará o máximo de variações possíveis, de modo a dificultar o trabalho adversário. Resultados serão prioridade, já que o trabalho de garimpo de talentos parece estar muito bem encaminhado. Tentarei trabalhar em equipe, que seria montada da seguinte forma: um assessor direto, tipo um "primeiro ministro", que seria o responsável por centralizar e filtrar as comunicações entre mim e a comunidade, e que teria inclusive poderes para falar em meu nome se fosse o caso; dois "conselheiros", que seriam uma espécie de consultores táticos e que me ajudariam a estudar os adversários e tomar as melhores decisões na hora de escalar e escolher as táticas; os scouts, que teriam a função primordial de garimpar novos talentos e fornecer subsídios na hora de convocar, bem como seriam responsáveis por aconselhar os managers a como treinar os jogadores.
Enfim, acho que é isso, já escrevi muito, quaisquer outras questões tentarei responder nos fóruns mais adequados.
Abraço,
Bernspin